O escritório que acompanha as mudanças
Uma vez artista gráfico e escultor, Robert Propst se tornou presidente da Herman Miller Research Corp. em 1960. Seu objetivo era investigar como o mundo do trabalho operava, e concluiu, com tristeza, que "o escritório atual é um terreno baldio. Esgota a vitalidade, bloqueia o talento, frustra a realização. É a cena diária das intenções não cumpridas e das falhas de esforço”. Em seu livro de referência, The Office:A Facility Based on Change, ele escreveu, "Nós nos encontramos agora com formas de escritório criadas para um modo de vida substancialmente morto e enterrado".
A resposta de Propst a essa situação infeliz foi o sistema Action Office lançado pela Herman Miller em 1968. Foi o primeiro sistema de escritórios abertos do mundo — uma saída audaciosa para as pré-concepções fixas com relação ao que os móveis de escritório deveriam ser. Com o Action Office, Propst criou uma solução para a área de trabalho que se encaixava na maneira como as pessoas realmente trabalhavam. O Action Office foi criado como um conjunto de componentes que poderia ser combinado e recombinado para se tornar tudo o que um escritório precisaria ser ao longo do tempo. O designer Jack Kelley, criador do mouse pad, trabalhou ao lado de Propst ao longo dos anos 60 e início dos anos 70 e desempenhou um papel fundamental na concepção de muitos componentes do Action Office.
O sistema Action Office transformou o ambiente de trabalho ao redor do mundo, bem como a Herman Miller e toda a indústria de mobiliário para escritório, que se esforçava para copiá-lo. Ele resiste à passagem do tempo porque, conforme a natureza do trabalho muda, ele evolui para atender às necessidades dos trabalhadores e de seus novos processos de trabalho.
“Você tem que entender os computadores — e as pessoas que dependem deles — para projetar para os escritórios atuais”.
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